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Uso adequado de sondas de proximidade e sensores sísmicos

Entenda as diferenças e aplicações das principais ferramentas para monitoramento de vibração.

A medição de vibração é essencial para a manutenção e otimização de máquinas rotativas. Um monitoramento preciso evita falhas dispendiosas, melhora a eficiência e prolonga a vida útil de ativos industriais. Entre as ferramentas mais usadas, destacam-se as sondas de proximidade e os sensores sísmicos, cada um com aplicações e vantagens específicas.

As sondas de proximidade detectam vibração e deslocamento relativos do eixo sem contato físico, preservando componentes e oferecendo alta precisão. Já os sensores sísmicos, como acelerômetros e sensores de velocidade, captam vibrações absolutas da carcaça da máquina, cobrindo ampla faixa de frequência.

O SA6200A e o MX8030 são exemplos de sensor sísmico e sonda proximidade Metrix
O SA6200A e o MX8030 são exemplos de sensor sísmico e sonda proximidade Metrix

Principais características das sondas de proximidade

Esses sensores sem contato medem vibração do eixo em máquinas com rolamento de filme fluido. Eles funcionam bem em altas temperaturas ou ambientes com óleo e permitem avaliar tanto vibrações dinâmicas quanto posição estática.

Além disso, a Metrix oferece sistemas digitais configuráveis em campo, que aumentam a precisão. Embora a calibração seja essencial e a superfície de medição precise ser condutora, a análise de tendências ao longo do tempo garante excelente valor de diagnóstico.

Como funcionam os sensores sísmicos

Sensores sísmicos medem vibrações absolutas da carcaça e são ideais para máquinas de rolamentos de elementos rolantes. Acelerômetros captam frequências acima de 2.000 Hz, enquanto sensores de velocidade cobrem a faixa de 10 Hz a 2.000 Hz. São versáteis, portáteis e indicados para inspeções rápidas.

Apesar de limitações em baixas frequências e necessidade de montagem firme, sua versatilidade os torna indispensáveis em análises de vibração.

Comparando as tecnologias

As sondas de proximidade medem vibração relativa, enquanto os sensores sísmicos registram vibração absoluta. Em alguns casos, a combinação das duas tecnologias fornece um retrato completo do movimento do eixo, especialmente quando a carcaça é leve em relação ao rotor.

A escolha depende de fatores como tipo de máquina, rolamento, faixa de frequência de interesse e orçamento disponível.

Qual sensor escolher

Turbinas, compressores e máquinas de baixa rotação tendem a se beneficiar das sondas de proximidade, principalmente para acompanhar a posição da linha central do eixo. Já para detecção de falhas em rolamentos ou engrenagens, sensores sísmicos são mais indicados.

Em muitos casos, combinar as duas tecnologias é a melhor estratégia para um diagnóstico mais completo.

Para saber qual solução é ideal para o seu caso, fale com os especialistas da Metrix. Nossa equipe pode indicar a configuração mais eficiente para garantir dados precisos e confiáveis no monitoramento de vibração.

Conteúdo adaptado de um artigo publicado em metrixvibration

Gustavo Kupper

Engenheiro mecânico formado pela UNICAMP, com especialização em inovação tecnológica pela UFSCAR. Atua com foco em performance e confiabilidade de ativos rotativos, com experiência em análise de falhas, rolamentos e vibração mecânica em ambientes industriais.

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