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Termopar: entenda a diferença entre junta exposta, aterrada e isolada

Entenda de forma simples como as juntas do termopar influenciam a confiabilidade da medição de temperatura

A diferença entre termopares com junta exposta, aterrada e isolada vai além da construção física: cada modelo apresenta características específicas que influenciam a velocidade de resposta, a proteção elétrica e a confiabilidade das medições de temperatura. Conhecer essas variações é fundamental para selecionar o sensor de Termopar adequado e garantir maior eficiência nos processos industriais.

O que é um termopar?

O termopar é um dos sensores de temperatura mais utilizados na indústria. Ele funciona a partir do contato entre dois metais diferentes, unidos em uma extremidade chamada de junção. Quando essa junção é exposta a uma variação de temperatura, ocorre uma diferença de potencial elétrico entre os metais, gerando um sinal que pode ser medido e convertido em graus Celsius ou Fahrenheit.

Robusto e capaz de suportar temperaturas extremamente elevadas, o termopar se adapta a diferentes cenários, desde experimentos em laboratórios até operações pesadas em grandes indústrias. Além disso, oferece uma vantagem importante: custo acessível aliado à eficiência.

Mas nem todos os modelos são iguais e há alguns tipos de termopares. A forma como a junção é construída influencia diretamente o desempenho. É nesse ponto que entram os três tipos mais comuns: junta exposta, junta aterrada e junta isolada. Cada um deles tem vantagens e limitações que precisam ser avaliadas antes da escolha.

Qual a diferença entre termopar com junta exposta, junta aterrada e junta isolada?

O termopar de junta exposta tem a junção em contato direto com o processo. Isso garante o tempo de resposta mais rápido, sendo ideal em medições de gases ou situações em que a velocidade é prioridade. A desvantagem é que não há isolamento elétrico, deixando o sensor vulnerável a interferências.

Já o termopar de junta aterrada traz a junção soldada na bainha metálica. Ele também oferece resposta rápida e boa proteção mecânica. Porém, como está eletricamente conectado ao processo por meio da bainha, pode conduzir interferências e gerar ruídos no sistema.

O termopar de junta isolada é o mais utilizado na indústria. Nesse caso, a junção fica separada da bainha por uma camada de isolamento, o que garante segurança elétrica e evita interferências. É ideal para ambientes industriais ruidosos e sistemas de automação. A resposta é um pouco mais lenta, mas oferece maior estabilidade e confiabilidade.

Para exemplificar as diferenças entre junta exposta, junta aterrada e junta isolada, preparamos um vídeo explicativo que aborda de forma prática como cada tipo funciona e em quais aplicações deve ser utilizado.

YouTube video

Termopar com junta exposta

No modelo de junta exposta, a junção fica em contato direto com o processo. Isso significa que não existe nenhuma barreira física entre a junção e o ambiente que está sendo medido.

A principal vantagem desse tipo é o tempo de resposta extremamente rápido. Como não há proteção mecânica, a transferência de calor acontece de forma quase imediata, permitindo medições precisas em segundos. Por isso, é bastante usado em gases, líquidos de baixa viscosidade e aplicações em que a velocidade da leitura é prioridade.

Por outro lado, há riscos importantes. Como a junção não tem isolamento, o sensor fica eletricamente vulnerável, podendo sofrer interferências ou até causar problemas de segurança se utilizado em locais inadequados. Além disso, sua durabilidade tende a ser menor em ambientes agressivos, já que a junção está exposta ao desgaste.

Termopar com junta aterrada

Na junta aterrada, a junção é soldada diretamente à bainha metálica do termopar. Isso garante boa proteção física e ainda mantém uma resposta rápida.

Esse modelo é indicado quando se busca equilíbrio entre velocidade de leitura e resistência mecânica. Ele funciona bem em líquidos, gases e superfícies metálicas, sendo uma boa escolha para quem precisa de robustez sem abrir mão de rapidez.

O ponto de atenção está no fato de que, por estar eletricamente conectado à bainha, o termopar pode conduzir interferências elétricas do processo. Isso significa que o sistema pode apresentar ruídos nos sinais de leitura, comprometendo a precisão em ambientes com muito ruído elétrico.

Termopar com junta isolada

O modelo de junta isolada é o mais utilizado na indústria, principalmente em ambientes que exigem confiabilidade e estabilidade nas medições. Nesse tipo, a junção é fisicamente separada da bainha por uma camada de isolamento, evitando contato elétrico direto.

A grande vantagem é a segurança elétrica. Esse isolamento protege contra ruídos e garante sinais mais limpos, sem interferências, mesmo em ambientes industriais com alto nível de equipamentos eletroeletrônicos. Por isso, é o preferido em sistemas de automação, CLPs e painéis de controle.

A desvantagem é que, devido ao isolamento, o tempo de resposta é um pouco mais lento em comparação aos outros modelos. Ainda assim, essa diferença costuma ser pequena frente ao ganho em estabilidade e confiabilidade.

Qual escolher?

A escolha do termopar depende diretamente do processo em que será usado.

  • Se a prioridade é velocidade, como em gases ou processos rápidos, o modelo de junta exposta é o mais indicado.
  • Se é preciso resistência mecânica sem perder muito tempo de resposta, a junta aterrada pode ser a escolha certa.
  • Para ambientes ruidosos, sistemas de automação e situações em que a confiabilidade elétrica é essencial, o melhor é o de junta isolada.

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Anny Malagolini

Anny Malagolini é jornalista, redatora e especialista em SEO, com ampla experiência na produção de conteúdos estratégicos para web.

Funcionamento e aplicação de Termopares